Quem se casou com Bona de Artois?
Filipe II de Nevers se casou com Bona de Artois em . Filipe II de Nevers tinha 23 anos no dia do casamento (23 anos, 9 meses e 7 dias).
O casamento durou 2 anos, 4 meses e 4 dias (857 dias). O casamento terminou em .
Filipe III, Duque de Borgonha se casou com Bona de Artois em .
O casamento terminou em .
Bona de Artois
Bona de Artésia (1395/96 — Dijon, 17 de setembro de 1425) foi uma nobre francesa. Ela foi condessa de Nevers, Artésia e Flandres pelo seu primeiro casamento com Filipe II de Nevers, e posteriormente, duquesa da Borgonha pelo seu segundo casamento com Filipe III da Borgonha. Também foi suo jure senhora de Houdain, e regente de Nevers de 1415 a 1424.
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Filipe II de Nevers
Filipe II de Borgonha, Conde de Nevers (em francês: Philippe de Bourgogne, Comte de Nevers; Villaines-en-Duesmois; dezembro de 1389 - Azincourt, 25 de outubro de 1415), foi um nobre francês pertencente à Casa de Valois-Borgonha.
Era o filho mais novo de Filipe II, o Ousado, Duque da Borgonha, e de Margarida III de Dampierre, condessa da Flandres, da Borgonha, de Nevers e de Rethel.
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Filipe III, Duque de Borgonha
Filipe III da Borgonha, dito Filipe, o Bom (Dijon, 31 de julho de 1396 — Bruges, 15 de junho de 1467) foi um príncipe francês da terceira ramificação borgonhesa da Dinastia Capetiana, Duque da Borgonha, de Brabante e das Dezessete Províncias de 1419 a 1467, dentre outros títulos.
Era filho único do Duque da Borgonha, João I, dito João sem Medo. Estendeu os seus domínios à Antuérpia e em 1430 casou-se em terceiras núpcias em Bruges com Isabel de Portugal filha de D. João I, instituindo a Ordem do Tosão de Ouro para celebrar este casamento. Isabel destacou-se naquela que seria a mais rica e refinada corte europeia de então e o filho de ambos, Carlos, o Temerário, viria a suceder Filipe.
Filipe tornou-se duque após o assassinato de seu pai em 1419, um evento que o marcou profundamente e influenciou a sua política inicial. Em retaliação contra os Armagnacs, que culpava pela morte do pai, e contra o Delfim Carlos, Filipe aliou-se à Inglaterra durante a Guerra dos Cem Anos. Foi uma figura chave no Tratado de Troyes (1420), que reconhecia Henrique V da Inglaterra como herdeiro do trono francês.
Contudo, as suas prioridades centraram-se na consolidação e expansão dos seus próprios territórios. Através de herança, compra ou conquista, adicionou aos seus domínios o Condado de Namur (1429), os ducados de Brabante e Limburgo (1430), e os condados de Hainaut, Holanda e Zelândia (1432). Em 1435, no Tratado de Arras, reconciliou-se com Carlos VII de França, reconhecendo-o como rei em troca de uma virtual independência para a Borgonha e da confirmação das suas aquisições territoriais. Mais tarde, adquiriu ainda o Ducado do Luxemburgo (1443).
O seu longo reinado foi um período de grande prosperidade económica e esplendor cultural para os territórios borgonheses, especialmente Flandres e Brabante. A sua corte era itinerante, mas passava longos períodos em Bruxelas, Bruges ou Lille. Filipe foi um notável patrono das artes, apoiando pintores como Jan van Eyck e Rogier van der Weyden, músicos como Gilles Binchois e Guillaume Dufay, e a produção de manuscritos iluminados de luxo. O fausto da corte borgonhesa e as suas complexas cerimónias e festas tornaram-se um modelo para outras cortes europeias.
Apesar do epíteto "o Bom", atribuído talvez mais pela prosperidade do seu ducado do que por uma natureza particularmente benévola, o seu governo também enfrentou desafios, incluindo revoltas urbanas, como em Bruges (1436-1438) e Gante (1449-1453), que reprimiu com severidade. Nos seus últimos anos, a saúde de Filipe deteriorou-se e o seu filho Carlos assumiu progressivamente as rédeas do governo. Filipe morreu em Bruges em 1467, deixando um vasto, rico e complexo conjunto de territórios, conhecido como o Estado Borgonhês, que o seu filho e sucessor, Carlos, o Temerário, tentaria, sem sucesso, transformar num reino independente entre a França e o Sacro Império Romano-Germânico.
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